sexta-feira, 21 de maio de 2010

E você? O que pensa?


Estava hoje conversando com um amigo, e durante a conversa ele falou: "Prefiro confiar naquilo que ouço a confiar no que vejo."

Fiquei pensando...

Eu discordo: Quantas vezes as pessoas falam algo que não querem dizer, e nós percebemos isso olhando bem para elas? Se não estivesse olhando para seus gestos, desvio do olhar, variações na cor da pele... você não decifraria o que ela, na verdade, tentou camuflar.

Prefiro confiar naquilo que vejo.


Obs: Isso com relação ao comportamento humano. Nunca vi (literalmente) Deus, mas confio nEle.


Ah, e se você, caro leitor, tiver uma opinião diferente da minha, por favor comente esse post.

Defenda sua idéia.

Afinal, é sempre bom discutir.


Por Juliane Pontes

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Derrube a barreira!




Na faculdade, temos uma disciplina chamada "Desenvolvimento Pessoal e Profissonal". O seu objetivo é para que nós, estudantes, aprendamos como lidar com nossos pacientes futuramente. Que os tratemos, não como simples corpos portadores de alguma doença que precisa ser curada, mas, como seres humanos que necessitam de ajuda.


Bom, enquanto preparava o relatório de uma conversa que tive com L.C ,23 anos, percebi uma atitude minha que me intrigou um pouco. Foi difícil reconhecer isso, mas...


Em minha primeira visita, assim que cheguei ao quarto da minha paciente para conversar com ela e sua acompanhante, esta me perguntou se eu queria sentar em sua cadeira. Só que...




"Fiquei em pé mesmo, durante toda a conversa, com a bolsa e a pasta sobre meu corpo."




Depois da visita, estive analisando essa minha atitude e fui capaz de criar duas justificativas para ela:


1)Eu não iria deixar a acompanhante em pé.


2) Como eu não tinha muitas idéias sobre o que conversar (afinal, era meu primeiro contato com pessoas desconhecidas), preferi ficar em pé, porque seria mais fácil ir embora “se o silêncio chegasse”.


Tentei, ao máximo, racionalizar minha atitude, e me detive, por um bom tempo, na primeira justificativa. Afinal, ela era muito mais lógica e aceitável, do ponto de vista moral, para explicar meu comportamento, cujo motivo verdadeiro é quase imperceptível.


A "verdade verdadeira" mesmo, é que eu estava muito apreensiva e estava tentando me defender de uma possível rejeição...


Quantas vezes já não agimos de forma semelhante em nosso dia-a-dia?


Mas isso é normal. Não se preocupe. O ruim é não reconhecer essa "falha" e continuar interpondo uma barreira enquanto tenta se relacionar com outra pessoas.




Obs: A acompanhante tinha onde sentar.


Na segunda visita, graças a Deus, tive a oportunidade melhorar minha atitude. Sentei-me, coloquei-me mas à vontade, e a conversa fluiu tão bem, que nem percebemos o tempo passar...




Por Juliane Pontes






sexta-feira, 7 de maio de 2010

Intraduzíveis



Não sei defini-lo com clareza... Ou melhor, defini-los.

São tantos pensamentos e sentimentos

Um comboio deles.

Atropelando-se uns nos outros,

Complementando-se...

Amor, amizade, ternura, admiração, indagações, certezas...

Dificílimos e, ao mesmo tempo, fáceis de explicar

mas, que,

quando se tenta traduzí-los para a linguagem humana...

Ô nó que dá!

Eu, aqui, tentando transcrevê-los

Olhando para a tela do computador

Escrevendo e apagando

"Assim não..."

"Acho que assim define melhor o que estou sentindo"

Não adianta...

Quando transcritos, de inúmeras diferentes formas

parecem completamente sem sentido, irreais!

Mas, parando-se para sentí-los,

são totalmente reais...

...

...

É,

eu não vou conseguir dizer-lhes como são.

São intraduzíveis...


Por Juliane Pontes




quarta-feira, 5 de maio de 2010

Como sempre


A palavra de Deus é verdadeira!
"Todo aquele que crê não será confundido"

Romanos 10:11


Eu estava na internet, fazendo uma pesquisa, não lembro sobre o quê, e vi essa palavra: LOGOSOFIA. Aí, como sou um pouquinho curiosa, apesar de ter muito o que fazer, fui atrás desse tema.


Pareceu-me algo interessante: "A logosofia apresenta-se como uma ciência nova e concludente, por dar a conhecer um método e um conjunto próprio de disciplinas que levam o homem ao conhecimento de si mesmo, dos semelhantes, de Deus, do universo e de suas leis eternas... convida o homem a realizar um estudo pleno de sua psicologia."


Em suma, essa ciência baseia-se no autoaperfeiçoamento do indivíduo, admitindo que a crença nos impede de evoluir conscientemente, ou seja, de melhorar a si mesmo e à humanidade por meio do conhecimento logosófico, dentro de cada indivíduo e no respeito às leis universais e às de Deus. Tudo muito bonitinho...


Enquanto lia, percebi uma certa contradição nessa doutrina... Seu fundador, Bernardo Gonzaléz Pecotche, escreveu: "Crer produz certo grau de inibição mental que entorpece e até anula a função de raciocinar"


Espera aí, deixa eu ver se eu entendi: Essa doutrina leva o homem ao conhecimento, dentre outros aspectos, de Deus, certo? Para se conhecer algo ou alguém, é necessário que nos aproximemos do alvo, certo? Mas ,a palavra de Deus diz: "... é necessário que aqueles que se aproximam de Deus, creia que Ele existe..." Hebreus 11:6

E agora? A logosofia, que "respeita as leis de Deus", fala que o homem, a partir do entendimento dos seus textos, conhecerá melhor a Deus, mas diz que crer produz certo graus de inibição mental. Como conhecer a Deus sem crer que Ele existe?


Que estejamos sempre atentos às doutrinas dessas novas ciências que, aparentemente, surgem para o bem da sociedade, para uma profunda transformação pessoal, a fim de nos tornarmos seres aperfeiçoados por nós mesmos e, assim, ajudar aos outros. Mas, que escondem, com uma fina sutileza, a sua descrença Naquele que é O Mestre dos mestres no que diz respeito ao aperfeiçoamento pessoal/coletivo.


Por isso, está escrito na Santa Palavra de Deus: Todo aquele que crê não será confundido. Por quê? Porque cremos verdadeiramente nEle, temos nossa fé firmada, pensamos (o que revela altíssima atividade mental!) com ampla função de raciocínio , e percebemos quando o inimigo tenta nos enganar!


Então, creia e não seja confundido!


Por Juliane Pontes




sábado, 1 de maio de 2010

Deixe essa idéia martelar em sua cabeça!



Recebi um email ontem: "45 atitudes que farão diferença em sua vida"

E uma dessas 45 atitudes permaneceu por mais tempo em minha mente.

Ía embora e, de repente, a idéia estava martelando em minha cabeça de novo.

Hoje, acordei, e tomando o meu café da manhã, a idéia veio à tona mais uma vez: "Concorde em discordar!"

Esqueci.

Liguei o computador para estudar e... precisa dizer? Não, né? Tô aqui escrevendo.


Muitas pessoas, para manterem uma relação "harmoniosa" com aqueles que amam, concordam em tudo!

Vamos fazer isso? Vamos.

Eu acho melhor a gente mudar isso. Eu também.

Vou comprar esse vestido...não é lindo? É.


Pare de só concordar e comece a responder! Diga o que você quer! Se expresse. Ponha "as cartas sobre a mesa". Fale o seu ponto-de-vista. Ouça os do(s) outro(s). Eu garanto que as pessoas que você ama, também amam você e não vão ficar chateadas. Vocês irão apenas trocar idéias, conversar e entrar em acordo. Decidir o que é melhor para que ambos se sintam bem, à vontade, e façam algo porque realmente querem fazer e não apenas para agradar.


Ah, e para discordar, não é necessário ser grosso(a). Fale com jeitinho. Ser sincero(a) é sempre a melhor postura. Sempre. Se você discordar, vocês podem até vivenciar algo melhor do que havia sido sugerido! Isto sim, é estar relacionando-se harmonicamente: Você e ele(es) tomando decisões juntos! Não esqueça isso.


Discorde e entre(m) em acordo.


Não finja que está de acordo, o(s) outro(s) percebem e acaba desgastando a relação.


"Porventura estarão dois (ou mais) juntos se não estiverem de acordo?" Amós 3.3


Discorde (quando necessário, é claro. Nem sempre você tem uma opinião/desejo diferente) e continue junto de quem você ama por muuuuiiito tempo.


Então: "Concorde em discordar." Deixe essa idéia martelar em sua cabeça!


Por Juliane Pontes